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Esta é uma obra de ficção dedicada a ninguém.

25 de maio de 2014

Eramos um grupinho de quatro amigas. Estávamos de férias e iria ter uma festinha que toda a galera iria. Os pais da amiga 1 ficou de nos levar, antes - claro- fez todo uma encenação para não bebermos. Em todo o grupinho tem aquela amiga que gosta de rir de todos, mas odeia quando riem dela, certo? No nosso também tinha, era a amiga 3. Era a mais fechada, porém aquela em quem nós sabíamos que sempre poderíamos contar. Sabíamos a hora de parar de zoá-la quando ela ficava imóvel e fechando a mão - era um dos primeiros sintomas de que não estava gostando da brincadeira. Víamos os sintomas e parávamos logo.
Como outros adolescentes quaisquer, desobedeceram os pais e beberam mesmo assim. Tinha uma que só ficava observando enquanto as outras 3 amigas bebiam muito. Eram 3 tipos de bêbadas. A 1 era a que se transformava em inteligente e achava que era cientista, a 2 ficou com espírito de dançarina e passou a festa inteira dançando e a 3 era aquela que ficava chorando por um amor antigo. Se queixara por perder o seu grande amor, a Amiga 4 a lembrou de que ela estava falando de seu namoro da quinta série que durou apenas 1 semana e, como sempre, ela ficou brava. Derrubou a mesa e foram expulsas da festa. Tiveram que ir embora e a amiga 3 perguntou se poderia dormir na casa da amiga 4. Houve um bate-boca, pois a amiga contra-atacou dizendo "você não aceita uma risadinha sobre você, porém ri de nós, e ainda quer dormir na minha casa?", a amiga 3 abaixou a cabeça, engoliu a seco e disse bem baixinho, quase não escutável, de que seu pai teria saído de casa mais uma vez. E agora nós a entendemos, ela não aceita as nossas babaquices, pois já tem que lidar com muita babaquice em casa.

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